Relatório analisou mais de 8.900 localidades em 138 países. Apenas 17% das cidades avaliadas ficaram dentro dos parâmetros considerados seguros pela OMS
O relatório da IQAir sobre qualidade do ar, publicado este ano, revelou dados alarmantes sobre a situação da poluição atmosférica no Brasil. Porto Velho (RO), capital de Rondônia, aparece como a cidade brasileira com pior índice de poluição em 2024, com uma média anual de 29,5 µg/m³ — quase seis vezes acima do limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O relatório analisou mais de 8.900 localidades em 138 países. Apenas 17% das cidades avaliadas ficaram dentro dos parâmetros considerados seguros pela OMS.
No Brasil, os estados do Acre e Rondônia concentram as piores médias, fortemente influenciadas pelas queimadas na Amazônia. Sena Madureira (27,3 µg/m³) e Rio Branco (23,6 µg/m³), ambas no Acre, ocupam o segundo e terceiro lugar no ranking nacional.
Cidades de São Paulo também enfrentam ar poluído
Entre as cidades paulistas mais afetadas estão Osasco (22,1 µg/m³), Rio Claro (20,8 µg/m³), Ribeirão Preto (19,9 µg/m³) e Carapicuíba (19,4 µg/m³).
O ranking também inclui Xapuri (19,1 µg/m³), Manoel Urbano e Santa Rosa do Purus (ambas com 18,7 µg/m³), no Acre.
Países menos poluídos e importância dos dados
No cenário global, apenas sete países — incluindo Austrália, Islândia e Nova Zelândia — ficaram dentro do limite de 5 µg/m³. Mayaguez, em Porto Rico, foi classificada como a cidade menos poluída do mundo, com apenas 1,1 µg/m³.
“A poluição do ar é uma ameaça à saúde e ao meio ambiente. Monitorar esses níveis é essencial para proteger as futuras gerações”, declarou Frank Hammes, CEO da IQAir.
(DA REDAÇÃO \\ Beatriz Fontoura)
(INF.\FONTE: Revista Forum \\ Raony Salvador)
(FT.\CRÉD.: Agência Brasil \\ Divulgação)
